10.11.10

SANTIAGO DO CHILE - Parte IV

A Maratona das vinícolas foi a melhor parte da viagem, como os pacotes das operadoras de turismos eram absurdos de caro resolvemos fazer todo o circuito por conta própria, depois de muito pesquisar como faríamos para chegar até elas, lá fomos nós para a estação de metro rumo a Estação Central, que agrega um terminal de ônibus no segundo piso.

Nossa primeira parada era a Viña Undurraga, cuja reserva eu já havia feito pelo site deles aqui do Brasil. Para chegarmos lá teríamos que pegar um bus rumo a Talagente, pegamos o auto pista pois segundo o motorista era o mais rápido, a passagem custou 900 pesos para cada um.


Pedimos para o motorista nos avisar quando chegássemos a vinícola e 30 minutos paramos na porta dela, literalmente.
A viña cobra 8 mil pesos chilenos pelo Tour com degustação, podendo escolher entre inglês e espanhol, nós fomos de espanhol. Nosso grupo era basicamente de brasileiros e o guia fala um portunhol bem claro, foi a melhor escolha.

A viña é uma graça, apesar de ter sido um pouco prejudicada pelo terremoto, é pequena, mas bem cuidada.

O tour é bem legal nosso guia explicou todos os detalhes do plantio a comercialização dos vinhos e contando detalhes curiosos sobre a fabricação e sempre fazendo graça com a concorrente Concha y Toro.


A viña como todas as outras possui vinhedos espalhados por todo o Chile e somente concentra a fabricação na sede que visitamos, o que permite ter uma idéia boa de todo o processo.

Degustamos 4 vinhos: um blend Cabernet sauvignon e Syrah mediano, um sauvignon blanc bom, ambos da linha Aliwen.

Essa linha tem uma particularidade muito legal, ela é produzida a partir de uvas plantadas na terra dos índios Mapuche e segundo explicou o guia para poder explorar e comercializar os produtos dessa região eles foram obrigados a construir na sede da viña alguma homenagem a cultura dos Mapuche, que no caso foram os totens, bem como para cada garrafa vendida um dólar é revertido para a fundação dos Mapuches para auxiliar na instrução dos mesmos.

Achei bem legal a exigência do governo pois assim todos saem ganhando a viña e os indios.

Um Carmenére da linha Sibaris, excelente e um Late Harvest que não era ruim, mas era muito licoroso e doce ao estremo, um vinho para sobremesas.

Terminado o tour e a degustação ganhamos a taça na qual degustamos e claro fomos encaminhados até a lojinha deles.

Compramos 3 vinhos, dois degustados e um que é a referencia da viña o Viejo Roble, devido ao formato característico da garrafa que é patenteada pela vinícola.

Bastou atravessarmos a rua para pegarmos o ônibus de volta ao terminal rumo a Estação central, até por que ainda tínhamos Concha y Toro a conhecer.

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